Arco-íris em um pote

Um dia desses vi uma tirinha que me chamou muito a atenção.

Calvin, um dos meus personagens favoritos, traz em sua inocência uma mensagem forte, que sempre (ou quase) serve de lição para nós adultos.

E o que essa tirinha tem a ver com meu trabalho?

INSPIRAÇÃO!

Dizem que tudo que criamos, vem das referências que observamos, lemos, ouvimos, comemos, tocamos...

Como alguns sabem, estou desenvolvendo um portfólio de fotografias de gastronomia, não sabia (talvez ainda não sei) exatamente por onde começar, e essa tirinha me trouxe uma linda ideia.

Bom, eu não acredito que eu conseguiria colocar um arco-íris em um zoológico para fotografá-lo, mas o pote com a borboleta, ah, esse sim me trouxe uma visão do que eu poderia fazer com um arco-íris, seria maldade demais colocar ele dentro de um pote? E comer ele depois? Espero que não!

Primeiro peguei um arco-íris: Uvas Rubi, Mirtilos, Kiwis, uma Manga, um Mamão Papaya e Morangos. Bom, devo admitir que aproveitei para comer boa parte disso antes de colocar o arco-íris dentro do pote!!!

Esses morangos são produção orgânica, acho que nunca na vida comi morangos tão doces!

Esse conjunto de pinças, ferramenta que agora se ternou tão indispensável quanto o restante da tralhar fotográfica, uso para ajustar os detalhes na posição desejada. É bem mais prático do que ajustar com os dedos, e além de dar uma maior alcance, dá maior precisão e não corre o risco de deixar marca de dedos em peças de vidro.

Quem conhece sabe, fotografar com lentes macro, o nível de detalhes que podem aparecer beira o absurdo!

Ok, as frutas já foram colocadas dentro do pote, ajustadas com o auxílio das pinças, todo o cuidado do mundo para não correr o risco de desmoronar sob o peso das outras frutas, e também de não deixar marcas no vidro.

Ah sim, sobraram alguns morangos! Bom, aproveitei para devorá-los.

Inicialmente a ideia era fotografar usando luz natural, mas devido ao horário que comecei, não consegui pegar uma incidência de luz do jeito que pretendia, acabei utilizando uma fonte de luz artificial e um rebatedor para a cena.

Depois de várias imagens capturadas, mudando ligeiramente o posicionamento da luz, aumentando a intensidade, e até tentando usar apenas a luz natural rebatida, me dei por satisfeito e fui para o computador importar e começar a edição dessa imagem.

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Enfim, espero que tenham gostado, achei divertido a ideia de compartilhar um pouco do processo criativo e poder falar a respeito da imagem, não é sempre que tenho essa disposição, mas pretendo fazer mais vezes isso e mostrar um pouco dos processos de criação das imagens e de onde surgem as ideias, os aparatos utilizados e mais!